Os dados geocientíficos podem ser uma arma secreta para projetos do setor de energia. Então, será que a sua empresa os aplica adequadamente em comparação com as demais? Na pesquisa de 2023 sobre gerenciamento de dados geocientíficos da Seequent, 700 especialistas de empresas dos setores de energia, meio ambiente, construção civil e mineração revelam seus desafios, fracassos, sucessos e ambições em relação aos dados. Hora da revelação

Todo projeto do setor de energia depende, em algum momento, de dados geocientíficos adequados para garantir sucesso. Desde as primeiras fases de planejamento, comissionamento e construção até a sustentabilidade e o engajamento com stakeholders, a forma como os dados são gerenciados é fundamental para tomar decisões adequadas e ágeis e também para atingir as metas, as expectativas e os orçamentos.

Regularmente, a Seequent realiza pesquisas com centenas de geocientistas e profissionais de geologia, em vários setores, para identificar o estado atual do gerenciamento de dados. Nós perguntamos:

Quais são os obstáculos, novos e emergentes, e as soluções para eliminá-los?
No que os diferentes setores são melhores (e o que podemos aprender com eles)?
E como as circunstâncias atuais e futuras moldam a direção que o gerenciamento de dados geocientíficos precisa seguir?

A pesquisa de 2023 apresenta alguns resultados reveladores sobre o setor de energia (e também sobre os setores de mineração, construção civil, meio ambiente e governo que responderam a essa pesquisa).

Destaques do setor de energia

O setor de óleo e gás é um dos setores menos propensos a implantar uma estrutura de gerenciamento de dados; são apenas 14% dos entrevistados, e esse número corresponde aproximadamente à porcentagem da construção civil (13%). Os setores de meio ambiente (35%) e mineração (39%) estão consideravelmente à frente.
Mas também é um dos que estão mais determinados a implantar essa estrutura, pois 32% dos entrevistados declararam que isso ocorrerá em suas empresas nos próximos dois a três anos.
O setor de óleo e gás se considera o mais afetado pela COVID, pois 48% dos entrevistados reconheceram o grande impacto da pandemia em suas práticas e processos de gerenciamento de dados. O setor de mineração foi o menos afetado (19%).
O setor de energia geotérmica foi o mais confiante em relação ao acesso aos dados necessários para realizar seu trabalho. Apenas 9% dos entrevistados acreditam que não têm informações suficientes para tomar decisões seguras baseadas em dados. O menos confiante foi o de mineração (33%).

Em todos os setores, a inteligência artificial e o aprendizado de máquina evoluem mais rapidamente do que muitos previam (mesmo há um ano). O valor de uma única fonte de informações está mudando rapidamente de solução <strong>útil</strong> para <strong>obrigatória</strong>. O rastreamento dos dados da cadeia de custódia e o gerenciamento de dados históricos, especialmente para extrair mais valor deles, tornaram-se preocupações cotidianas cada vez mais comuns.

E talvez o mais interessante para o setor de energia seja: qual é o esforço para implantar estruturas estáveis de gerenciamento de dados e usá-las de maneira eficiente em comparação com as direções tomadas pelos setores de energia geotérmica, óleo e gás, meio ambiente e outros setores paralelos? E alguém está realmente tomando as decisões corretas?

Algumas notícias são boas, mas outras nem tanto.
Os profissionais de geologia estão gastando menos tempo na solução de problemas com seus dados e mais tempo usando esses dados; e isso é bom. Desde 2020, é possível perceber uma melhoria acentuada no aproveitamento do tempo. Mas também existem preocupações. Um quarto dos entrevistados declarou não ter acesso aos dados necessários para tomar decisões seguras e com base em informações detalhadas. E quando essas decisões são a base para empreendimentos multimilionários, cada setor precisa gerenciar essa questão.

Para ler as estatísticas, os números e o relatório completos (gratuitamente), acesse este link e confira as opiniões de mais de 700 entrevistados de todos os níveis de responsabilidade e no mundo todo.

Destaques gerais

A necessidade de uma única fonte de informações aumentou mais de 50% desde 2017. Em 2023, 29% dos entrevistados relataram que esse é o resultado mais importante esperado com a resolução de problemas de gerenciamento de dados em comparação com 25% em 2020 e 13% em 2017.
De todos os entrevistados, 57% acreditam que dados históricos não gerenciados são um desafio para a sua empresa.
Entre os profissionais de geologia, 24% ainda gastam mais de 30% do tempo em gerenciamento de dados, mas essa é uma melhoria significativa em relação à pesquisa de 2020, quando eram mais de um terço.

Será que o setor de energia gerencia seus dados de maneira adequada? Temos fatos, números e opiniões de todo o mundo.

Destaques do setor de energia

Mas também é um dos que estão mais determinados a implantar essa estrutura, pois 32% dos entrevistados declararam que isso ocorrerá em suas empresas nos próximos dois a três anos.

O setor de óleo e gás se considera o mais afetado pela COVID, pois 48% dos entrevistados reconheceram o grande impacto da pandemia em suas práticas e processos de gerenciamento de dados. O setor de mineração foi o menos afetado (19%).

O setor de energia geotérmica foi o mais confiante em relação ao acesso aos dados necessários para realizar seu trabalho. Apenas 9% dos entrevistados acreditam que não têm informações suficientes para tomar decisões seguras baseadas em dados. O menos confiante foi o de mineração (33%).

Destaques gerais

A necessidade de uma única fonte de informações aumentou mais de 50% desde 2017. Em 2023, 29% dos entrevistados relataram que esse é o resultado mais importante esperado com a resolução de problemas de gerenciamento de dados em comparação com 25% em 2020 e 13% em 2017.

De todos os entrevistados, 57% acreditam que dados históricos não gerenciados são um desafio para a sua empresa.

Entre os profissionais de geologia, 24% ainda gastam mais de 30% do tempo em gerenciamento de dados, mas essa é uma melhoria significativa em relação à pesquisa de 2020, quando eram mais de um terço.