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HATCH traça seu futuro digital em uma das minas mais remotas do mundo

By setembro 9, 2024outubro 23rd, 2024No Comments

A HATCH, uma empresa global de consultoria em engenharia, compartilha insights sobre sua migração bem-sucedida para o OpenGround da Seequent, a evolução do gINT para nuvem.

Para prosperar em um mundo digital, as empresas precisam investir em novas tecnologias e processos para se manterem competitivas, relevantes e alinhadas às expectativas dos clientes. E, quando investem em inovação, elas são capazes de se posicionar como líderes ágeis do setor.

“Em um panorama empresarial em constante evolução, a transformação digital se tornou uma necessidade e não uma opção. Assim como dependemos cada vez mais de ferramentas globais, seguras e baseadas na nuvem para compartilhar informações, também precisamos ajustar a forma como colaboramos entre equipes e gerenciamos tarefas”, explicou Warren Hoyle, líder global de operações geotécnicas da HATCH.

A HATCH é uma empresa de serviços profissionais de engenharia que atua nos setores de mineração, energia e infraestrutura. A empresa optou por usar o seu projeto Baffinland Iron Mines como piloto a fim de migrar a sua equipe geotécnica para a plataforma segura e baseada na nuvem de gerenciamento de informações geotécnicas (GIM, geotechnical Information Management) do OpenGround.

O OpenGround, a evolução do gINT da Seequent para uso na nuvem, foi desenvolvido para otimizar o levantamento no campo e simplificar a inclusão de registros de furos de sondagem. Isso é possível graças ao gerenciamento de dados baseado na nuvem, que permite fluxos de trabalho digitais integrados em todas as fases do ciclo de vida de levantamentos terrestres.

"A nossa iniciativa de desenvolvimento de projetos digitais em toda a empresa já estava em andamento há alguns anos. Portanto, essa foi a oportunidade perfeita para fazer outra mudança significativa a fim de adotar um fluxo de trabalho totalmente digital",

says Hoyle.

Tempo de resposta ágil e desafios no campo

O projeto Baffinland Mary River, no Círculo Polar Ártico, na Ilha de Baffin, no norte do Canadá, é uma das operações de mineração mais remotas do mundo. O projeto em nova área requer suporte de infraestrutura para terminais aéreos, rodoviários, ferroviários e marítimos. E o alinhamento com a ferrovia de Steensby é essencial para transportar, da mina até a costa, as seis milhões de toneladas de minério de ferro propostas.

Em 2023, a HATCH supervisionou as atividades em Steensby, como levantamentos geofísicos, levantamentos geotécnicos e fotogrametria de frentes de lavra de rochas e locais de túneis. A decisão de implantar o OpenGround em seu projeto Baffinland foi tomada no fim de março de 2023 com a equipe de levantamento que estaria no campo em meados de maio.

"Além dos desafios do projeto, como acesso somente por helicóptero, condições da camada de gelo permanente do subsolo e a necessidade de monitoramento de animais selvagens com armas para garantir a segurança dos profissionais, outra grande preocupação era o prazo extremamente curto para que nossas equipes geotécnicas pudessem se familiarizar com o OpenGround", comentou Kiran Chandra, engenheiro geotécnico sênior e gerente de projetos, HATCH.

"Com os recursos ampliados da plataforma OpenGround, pudemos observar, em pouco tempo, melhorias nas práticas da equipe, entre elas, modelagem de subsuperfícies e conectividade via nuvem de todos os aplicativos agregando valor real, como a coleta eficiente de dados no campo",

says Chandra.

A equipe do projeto coletou dados do campo usando o OpenGround, incluindo o Data Collector, que se integra em uma etapa posterior ao Leapfrog Works da Seequent. Desenvolvida para projetos ambientais e de engenharia civil, a modelagem geológica dinâmica em 3D ajuda equipes geotécnicas a compreender a subsuperfície.

“A plataforma centralizada para gerenciamento de dados também permitiu uma melhor colaboração e continuidade de negócios, incluindo o engajamento imediato e a aprovação da gerência sênior para manter o ritmo do nosso projeto”, acrescentou Chandra.

O gerenciamento de dados do OpenGround baseado na nuvem permite fluxos de trabalho digitais integrados em todas as fases do ciclo de vida de levantamentos terrestres. Imagem: HATCH

Uma equipe dedicada para apoiar a implantação

Uma migração digital bem-sucedida vai além da simples implantação de novas ferramentas e sistemas. Também é necessário fazer uma abordagem estratégica e um gerenciamento atento.

Para ajudar a alcançar esse objetivo, a HATCH priorizou o projeto piloto Baffinfeild como o foco principal do seu esforço de desenvolvimento interno, com Krista Flachs, administradora do OpenGround na HATCH, que orientou o lançamento e a implantação do software.

“À medida que agilizamos a nossa migração para os fluxos de trabalho digitais mais avançados do OpenGround, o nosso objetivo era garantir uma migração tranquila que reduzisse quaisquer interrupções ou impactos negativos para as nossas equipes geotécnicas”, afirmou Flachs.

Todos os profissionais no campo e a equipe de suporte não tinham experiência no uso dessa tecnologia e precisavam aprender e se adaptar sob a pressão constante de um projeto em andamento.

“Primeiro, os nossos administradores precisaram aprender sobre o back-end do OpenGround para compreender o modelo de dados. Em seguida, desenvolvemos templates padrão para garantir que tivéssemos registros a serem mostrados na conclusão do projeto e também criamos e atualizamos perfis de entrada de dados dos nossos usuários no campo”, explicou Flachs.

“Também coletamos detalhes específicos das condições ambientais, como a camada de gelo permanente do subsolo. Infelizmente, isso provocou um bug no sistema, mas relatamos o que ocorreu para a Seequent e eles resolveram o problema”, acrescentou ela.

“Além de tudo isso, precisamos treinar rapidamente a nossa equipe de campo. Passei todo o meu aprendizado para a equipe, por exemplo, como usar um tablet corretamente ou como solucionar problemas em circunstâncias específicas. Um treinamento complementar de toda a equipe foi necessário e oferecido no momento certo”, declarou Flachs.

Superar a natural resistência humana a mudanças foi outro desafio. Quando as pessoas estão acostumadas com fluxos de trabalho baseados em dados impressos e em relatórios, a adoção de uma nova tecnologia, com resultados digitais totalmente integrados, pode ser intimidadora. Além disso, eles também queriam garantir um suporte interno contínuo durante os turnos de 24 horas das equipes.

“Eu moro no Canadá e formei uma equipe de suporte com um colega australiano. Juntos, respondemos a perguntas e resolvemos problemas para ajudar a garantir o sucesso da implantação do OpenGround em nosso projeto piloto”, acrescentou.

O OpenGround otimiza os levantamentos no campo e simplifica a inclusão de registros de furos de sondagem. Imagem: HATCH

O início de uma trajetória de sucesso rumo a um futuro digital

Em relação à preparação para o futuro, a equipe da HATCH está ciente de que os softwares evoluem constantemente e, assim, pretende ser flexível.

Embora essa mudança significativa para o ambiente digital tenha iniciado há apenas um ano, a empresa interage regularmente com fornecedores, como a Bentley e a Seequent, para compreender o seu roteiro de desenvolvimento, além de adaptar a sua estratégia para se alinhar e aproveitar as mudanças tecnológicas e de fluxo de trabalho à medida que elas ocorrem.

A fim de se preparar para projetos futuros e armazenar dados históricos de levantamentos, a empresa está importando grandes volumes de dados do gINT para o OpenGround. E, recentemente, a Seequent desenvolveu ferramentas melhoradas para essa importação. Além disso, a HATCH está treinando todas as equipes internas e de campo em todo o mundo para garantir que estejam preparadas para coletar dados digitais em aplicativos do OpenGround.

“Nós temos administradores de dados treinados e desenvolvemos materiais de treinamento para suporte às tarefas que eles realizam. Estamos otimizando os nossos fluxos de trabalho e garantindo que os aplicativos padrão que usamos para tarefas de análise sejam integrados ao nosso novo repositório de dados baseado na nuvem”, nos contou um membro da equipe.

A HATCH compartilhou a sua experiência com o OpenGround em nossa série de webinars Ground to Cloud no início deste ano.

Entre em contato conosco para verificar se o OpenGround é adequado para o seu próximo projeto.

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