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CivilDados geotécnicosOpenGround

Do servidor local para a nuvem — como os profissionais da Arcadis transformaram o gerenciamento de dados com o uso do OpenGround.

By outubro 26, 2023novembro 28th, 2023No Comments

Os volumes de dados geotécnicos cresceram exponencialmente nos últimos anos.

E, à medida que a tecnologia avança para permitir insights melhores e mais detalhados, o volume de dados gerados aumenta.

Dessa forma, empresas que processam dados geotécnicos enfrentam desafios maiores para gerenciá-los. À medida que os projetos aumentam em tamanho e complexidade, o volume de dados também aumenta. As equipes de profissionais também crescem e estão em vários lugares pelo mundo. As soluções para desktop que, historicamente, são usadas para compartilhar e analisar esses dados estão se tornando mais lentas e difíceis de gerenciar.

A Arcadis é líder mundial em fornecimento de soluções sustentáveis para desenvolvimento de projetos, engenharia e consultoria de ativos naturais e construídos. Com mais de 36 mil funcionários em mais de 70 países, a empresa precisava encontrar uma nova solução para coletar, compartilhar e analisar os grandes volumes de dados geológicos com os quais trabalha.

Veja por que a Arcadis decidiu migrar para o OpenGround, a plataforma para gerenciamento de informações geotécnicas baseada na nuvem, e como essa decisão revolucionou as suas operações.

Necessidade de agilidade

Anteriormente, a Arcadis usava uma interface para desktop que armazenava dados em um banco de dados mantido em um servidor em um de seus escritórios. Como equipes em diferentes escritórios acessavam os dados via VPN, inclusive de lugares muito distantes, como Mumbai e Bangalore, isso estava se tornando um problema.

Os profissionais que não trabalhavam no escritório onde o servidor era mantido acessavam os dados com atraso; e os que trabalhavam na Índia, às vezes, esperavam vários minutos para aplicar um simples filtro ou classificar um conjunto de dados.

Além dos problemas de velocidade, não era fácil ampliar o armazenamento à medida que o volume de dados aumentava. As atualizações de hardware e as novas versões de software precisavam passar por aprovações dos departamentos de logística e de TI, e, às vezes, o processo demorava várias semanas. Isso causava atrasos na ampliação do armazenamento e na obtenção de acesso a correções e novos recursos nas versões mais recentes.

Matt Gamlin, consultor chefe de dados geocientíficos da Arcadis, sabia que esses problemas se agravariam à medida que a empresa crescesse e assumisse projetos maiores. Por isso, ele recorreu à plataforma OpenGround para simplificar o gerenciamento de dados geológicos e permitir a expansão eficiente das operações.

Como melhorar a usabilidade, a qualidade e a eficiência dos dados

Para provar que o OpenGround era a escolha ideal para a Arcadis, Matt identificou vários benefícios que ele poderia gerar para a empresa:

  • Melhor usabilidade em vários locais: profissionais de equipes internas e externas poderiam acessar facilmente os dados de qualquer local com conexão com a Internet;
  • Aumento da qualidade e da eficiência dos dados em toda a cadeia de suprimentos: sem atrasos na validação e na marcação de dados antes de exportá-los para os parceiros;
  • Atualizações de software mais rápidas e sem precisar esperar pelo processamento da equipe interna de TI;
  • Um ambiente de software ampliado graças a todos os plug-ins diretos para as outras ferramentas de dados geotécnicos disponíveis no OpenGround;
  • Gerenciamento eficiente de licenças e escalabilidade para ampliar facilmente à medida que a equipe cresce e o volume de dados aumenta.

Para validar isso, a Arcadis implantou o OpenGround pela primeira vez em seu trabalho no HS2, um importante projeto de ferrovia de alta velocidade no Reino Unido.

OpenGround em ação

O engenheiro geotécnico chefe da Arcadis, Alex Beever, explicou que o projeto da HS2 foi um teste ideal da nova solução, pois há mais de 7 mil localizações de levantamentos terrestres e mais de 5 milhões de registros individuais apenas no banco de dados controlado. Eles também enfrentavam o desafio de gerenciar os dados de um levantamento terrestre grande e contínuo com transferência regular de dados que precisavam ser compartilhados com toda a equipe o mais rápido possível. Teria sido muito difícil gerenciar esse grande conjunto de dados e compartilhá-lo com os parceiros do empreendimento conjunto sem usar o OpenGround.

Ele continuou explicando em detalhes como a Arcadis aproveitou todos os softwares que podem ser perfeitamente integrados ao OpenGround.

Gráfico da integração de dados do OpenGround da Arcadis

Em primeiro lugar, agora, a equipe do engenheiro usa a plataforma Feature Manipulation Engine (FME) para simplificar a entrada de dados no OpenGround. Com a sua interface gráfica, eles criaram fluxos de trabalho automatizados para realizar tarefas complexas de integração de dados, como mesclar dados de várias fontes, reprojetar sistemas de coordenadas, limpar dados e melhorar conjuntos de dados com atributos complementares. A equipe criou processos para automatizar a verificação dos dados incluídos uma vez por mês a fim de economizar semanas mensalmente e, o mais importante, manter os dados limpos e em uma única fonte de informações.

Exemplo de um FME Workbench que valida os dados do AGS em relação a várias regras e gera um relatório sobre a qualidade dos dados.

Quando os dados estão limpos, eles usam a extensão Civil 3D no OpenGround para criar templates além de ferramentas de interpretação de projetos. Dessa forma, os profissionais podem revisar tudo no OpenGround, enviar feedback e solicitar alterações para que possam continuar a modelagem de seus horizontes geológicos no mesmo software.

Eles também usam o Microsoft Power BI, uma plataforma para análise e visualização de dados que contém um conjunto de ferramentas para analisar dados, criar relatórios e compartilhar resultados por meio de painéis interativos entre equipes e empresas. O Microsoft Power BI pode ser integrado a várias fontes de dados, incluindo serviços na nuvem. Dessa forma, a integração com o OpenGround por meio da API se torna mais fácil. A Arcadis usa esse software para criar painéis que apresentam muitos conjuntos de dados em comum em um único relatório. Isso elimina a necessidade de gerar diferentes relatórios no Excel.

Exemplo de painel do Microsoft Power BI integrado ao OpenGround

A Arcadis usa o Leapfrog para integrar fontes de dados, como descrições geológicas de campos, dados geofísicos, resultados de amostras do meio ambiente e testes In Situ. Além de permitir a visualização de conjuntos de dados do sistema de informações geográficas (GIS, Geographic Information System), de desenho assistido por computador (CAD, Computer-Aided Design) e de modelagem de informações de construção, (BIM, Building Information Modelling), o software ajuda os usuários a criar modelos do solo do local e, assim, compreender melhor o ambiente da subsuperfície. Usando o Leapfrog, a Arcadis apresenta aos parceiros uma interpretação da geologia e dos modelos do projeto, além de outras informações, como umidade e teor de enxofre ou níveis das águas subterrâneas. Com integração ao Leapfrog, a Arcadis consegue atualizar facilmente os modelos com um trabalho relativamente limitado.

Dados do OpenGround em ação no Leapfrog Works

Por fim, o Smart Atlas, o aplicativo do GIS baseado na Web e personalizado pela Arcadis, é usado para reunir todos os dados de saída em uma plataforma acessível e fácil de usar. Com conjuntos de dados em 2D e 3D, todas as demandas dos usuários são atendidas, seja para visualizar o modelo geológico em 3D no contexto de criações existentes e fundações propostas ou para criar planos em 2D que permitem gerar relatórios.

Como avançar com uma única fonte confiável de informações

Por integrar-se perfeitamente a outros produtos, o OpenGround fornece à Arcadis uma única fonte confiável de dados do solo dos seus projetos. Isso significa que a empresa pode garantir o acesso para os profissionais internos e externos, onde quer que eles estejam no mundo. O software também animou a equipe em geral a desenvolver suas habilidades em fluxos de trabalho digitais usando produtos como o Microsoft Power BI e o FME. Muitos dos fluxos de trabalho criados podem ser reutilizados em projetos futuros, sejam pequenos ou grandes.

Dados do OpenGround, modelo do Leapfrog e dados de BIM em contexto com a geografia circundante no aplicativo do GIS baseado na Web e personalizado pela Arcadis, o Smart Atlas.

Quer saber mais sobre a migração da Arcadis para o OpenGround? Assista ao nosso webinar em que o Matt e o Alex explicam, com suas palavras, os benefícios que a migração proporcionou. Além de apresentar mais detalhes sobre o projeto da HS2, o webinar também aborda como o OpenGround foi usado em um novo local de tratamento de águas residuais como parte do Weyside Urban Village de Guildford, um projeto de regeneração que oferece novas residências e instalações comunitárias em uma área previamente explorada.

Quer saber mais sobre a migração da Arcadis para o OpenGround?

Assista ao webinar