Enriquecer gêmeos digitais de subsuperfície por meio de sensoriamento remoto eletromagnético para Resiliência Hídrica, Ambiental e de Infraestrutura.
EXTON, Pa. – 7 de julho de 2021 – Bentley Systems, Incorporated (Nasdaq: BSY), a empresa de software de engenharia de infraestrutura, anunciou hoje que sua unidade de negócios Seequent adquiriu a empresa Dinamarquesa Aarhus GeoSoftware, desenvolvedora de software para geofísica. A aquisição amplia as soluções da Seequent para gerenciamento operacional de água subterrânea e para projetos de sustentabilidade envolvendo exploração, áreas contaminadas e resiliência de infraestrutura.
Aarhus GeoSoftware, empresa de rápido crescimento da Universidade de Arhus na Dinamarca, desenvolve os pacotes de software AGS Workbench, SPIA, Res2DInv e Res3DInv para o processamento, inversão e visualização de dados geofísicos de base terrestre e aerotransportada eletromagnética (EM), tomografia de resistividade elétrica (ERT) sensoriamento remoto e outras fontes. O software AGS permite que os usuários criem imagens 2D e 3D de resistividade elétrica de subsuperfície que podem ser melhor visualizadas. As saídas do software podem ser usadas para distinguir e diferenciar materiais de subsuperfície e podem, posteriormente, ser modeladas no Leapfrog, software da Seequent que auxilia a diversas investigações de subsuperfície.
O software usa medições de campo elétrico, coletadas no nível do solo ou com sensores aerotransportados. A resistividade elétrica permite um melhor entendimento da distribuição de materiais como água, depósitos minerais e argilas, e quando a água contém outros compostos, como sal, os geoscientistas podem inferir a distribuição.
A gênese do software AGS foi garantir água potável para as gerações futuras mapeando as águas subterrâneas em toda a Dinamarca. Agora é usado em muitas áreas diferentes, incluindo a localização de falhas subsuperficiais e cavidades para mitigar o risco de construção, na mineração para investigação de corpos minerais e estéril e processos de rejeitos, monitoramento de movimentos de águas subterrâneas e contaminantes para ajudar a entender os impactos ambientais, modelagem de estabilidade de barragens e túneis ao avaliar o risco de deslizamento de terra para medir a resiliência dos ativos ou os impactos do plano de construção. A Seequent continuará sua tradição de colaboração com Universidades e organizações de pesquisa em todo o mundo através do contínuo envolvimento com a Aarhus University para o desenvolvimento de soluções geofísicas AGS.
Graham Grant, CEO da Seequent, disse: “A aquisição adicionará novos recursos de processamento de dados geofísicos aos nossos fluxos de trabalho para ajudar a avançar na investigação e modelagem do subsolo. O software AGS, juntamente com o software avançado de modelagem e análise geológica da Seequent, cria uma ferramenta chave para ajudar a compreender e gerenciar as águas subterrâneas e avaliar o risco em infraestrutura, como represas e canais. Estamos entusiasmados com as novas possibilidades que estão abertas para nossos usuários em todo o mundo.”
Toke Højbjerg Søltoft, CEO da Aarhus GeoSoftware, disse: “O alcance global da Seequent permitirá que o software AGS tenha um impacto positivo em mais projetos em todo o mundo. À medida que continuamos a desenvolver soluções, nossos usuários se beneficiarão de nossas ferramentas estarem no ecossistema e fluxo de trabalho da Seequent. Estamos entusiasmados em ingressar na Seequent e trabalhar juntos em nossa visão compartilhada de ajudar as organizações a tomar decisões mais robustas e sustentáveis por meio de um melhor entendimento do subsuperfície.
Para obter mais informações, visite https://www.aarhusgeosoftware.dk/
AGS Workbench é um pacote de software abrangente para processamento, inversão e visualização de dados geofísicos e geológicos. O pacote AGS Workbench é baseado em uma interface GIS e inclui módulos de processamento de dados dedicados para vários tipos de dados geofísicos. O pacote integra todas as etapas do fluxo de trabalho, desde o processamento dos dados brutos até a visualização e interpretação final dos modelos de inversão.
Sensor remoto eletromagnético aerotransportado (AEM) é utilizado para coletar grandes volumes de dados utilizando uma aeronave.
Quando o sensor em loop abaixo de um helicóptero ou pequeno avião transmite um sinal eletromagnético para a terra, com base nas propriedades do subsolo, um campo secundário é criado e medido na aeronave. Esses dados são então processados para estimar as propriedades elétricas do subsolo.
O software AGS Workbench é utilizado para o processamento, inversão e visualização dos dados coletados pelo AEM e outros métodos geofísicos.
O sensoriamento remoto eletromagnético aerotransportado (AEM) usa indução eletromagnética para coletar grandes volumes de dados desde uma aeronave. É uma maneira rápida e econômica de mapeamento de subsuperfície, pode cobrir grandes áreas (10’s-1000’s de km ^ 2) em poucos dias, não requer novas perfurações ou acesso ao solo e, usando software de modelagem e visualização 3D, tem um rápido retorno para mapear a subsuperfície.
A técnica envolve o reboque de um sensor em loop por um pequeno avião ou helicóptero a aproximadamente 100 pés (30 metros) acima do solo. Isso gera um sinal eletromagnético transmitido para a terra com base nas propriedades do subsolo, assim, um campo secundário é criado e medido na aeronave. Esses dados são processados para estimar as propriedades elétricas do subsolo. Dependendo da resistividade ou condutividade, o sinal retornado ajuda os geocientistas a estabelecer a natureza da subsuperfície.
Dados de detecção processados e invertidos no software AGS Workbench podem ser combinados no Leapfrog Works da Seequent para criar um modelo 3D que fornece uma visão geral detalhada. A imagem acima é um mapa hidrogeológico da subsuperfície do Aquífero Principal (e partes do Aquífero Ogallala) em Nebraska, Estados Unidos.
Sensoriamento remoto eletromagnético aerotransportado (AEM) foi utilizado para capturar dados da área de estudo de 4.000 milhas quadradas (aproximadamente 6.5 km quadrados). Os volumes codificados por cores representam oito categorias de resistividade. Valores de resistividade mais altos são representados como amarelo a vermelho (areia e cascalho), valores de resistividade mais baixos são representados como azul a verde (argila e silte) e o marrom representa a rocha.